terça-feira, 26 de abril de 2011

A Páscoa chegou e trouxe a cor...


O Coelhinho da Páscoa chegou todo contente à nossa salinha e trouxe-nos uma surpresa: ovinhos de chocolate para os nossos meninos e meninas!!! não os podemos guardar nas mãos!!! não, não! Fizemos um cestinho para os levar para casa. Pintámos as rodas dos carrinhos e ... para cima e para baixo ... para um lado e para o outro ... e cá estão eles cheios de ovinhos.


O Coelhinho também nos trouxe outra grande surpresa!! Um menino muito pequenino, o João. Tão pequeno e tão doce este nosso João. É o benjamim da sala. Agora a nossa salinha está completa!! Bem-Vindo João! :)

Também pintamos os carimbos com muitas flores e demos as boas-vindas à Primavera que nos trouxe bom tempo para irmos brincar lá fora e andarmos de manga curta. UAU é tão bom andar de manga curta!!!

Também já estamos mais crescidos!!! A Edna, o Luís e o Francisco são os meninos mais crescidos da salinha ... já andam o dia todo sem fralda!! às vezes os acidentes acontecem mas é mesmo assim... é tudo uma questão de tempo e incentivo. Os pais são facilitadores de aprendizagens e em conjunto damos uma mãozinha aos nossos meninos e meninas. E é assim que vão crescendo dia a dia. Beijinho grande aos gostosos :)

domingo, 3 de abril de 2011

2 de Abril - Dia do Livro Infantil

A importância de contar histórias para crianças






A história abre espaço para a alegria e o prazer de ler, compreender, interpretar a si próprio e à realidade é uma narrativa que se baseia num tipo de discurso calcado no imaginário de uma cultura. As fábulas, os contos, as lendas são organizadas de acordo com o repertório de mitos que a sociedade produz. Quando estas narrativas são lidas ou contadas por um adulto para uma criança, abre-se uma oportunidade para que estes mitos, tão importantes para a construção de sua identidade social e cultural, possam ser apresentados a ela.

Existe diferença entre ler e contar histórias, porém ambas muito importantes. Um texto escrito segue as normas da língua escrita, que são completamente diferentes daquelas da linguagem falada. Quando uma criança ouve a leitura de uma história ela capta a sonoridade das palavras e o seu significado. Desta forma, aumenta o seu vocabulário e seu campo semântico. Porém, aquele que lê a história deve dominar a arte de contá-la, estar preparado suficientemente para fazê-lo com apoio no texto, sabendo utilizar o livro como acessório integrado à técnica da voz e do gesto.


Além disso, quem lê para uma criança não lhe transmite apenas o conteúdo da história promovendo o seu encontro com a leitura, possibilita-lhe adquirir um modelo de leitor e desenvolve nela o prazer de ler e o sentido de valor pelo livro.


Há opiniões divergentes neste campo: alguns autores consideram que o contador sem o livro tem mais liberdade de acentuar emoções, modificar o enredo segundo as reacções da criança e portanto, melhor comunicação com o público infantil. Teria ainda mais disponibilidade para trabalhar sua voz e seu gesto.


Um dos principais objectivos de se contar histórias é o da recreação. Mas a importância de contar histórias vai muito além. Por meio delas podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo diversas formas de linguagem, ampliando o vocabulário, formando o carácter, desenvolvendo a confiança na força do bem, proporcionando a ela viver o imaginário.


Podemos destacar algumas orientações básicas para contar histórias:

- Escolha leituras que tenham ligação directa com o sexo, a idade, o ambiente familiar e o nível sócio económico da clientela.

- Incentive as crianças diariamente, contando pequenas histórias sem mesmo ter o livro nas mãos.


- Use entonação de voz atraente, sem exageros, faça suspense, faça drama, se emocione, expresse a sua opinião sobre o tema e dê oportunidade para que a criança também apresente sua opinião.
 - Enriquecer a narração com ruídos (onomatopeias) como miau! Au! Au!

- Movimente o corpo (olhos, mãos e braços), mas sem exageros.

- Crie a “hora da história”. Na escola, um bom horário é após o recreio para acalmar a turma; em casa pode ser à noite, antes de dormir;

- Determine um dia ou horário para cada aluno ler ou contar uma história. Não force ninguém.

- Em casa, estimule a criança a recontar a história que ouviu; compre livros, dê livros de presente em aniversários, natal e outras festividades
- Sempre que possível sente-se no nível das crianças.


- Explique quando necessário, o significado das palavras novas.
- Preserve a atenção das crianças no local em que a história está sendo contada. (muito barulho, pessoas estranhas interrompendo, etc.).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Crescer & Aprender



O sol chegou bem quentinho e trouxe-nos a Primavera e muitos sorrisos.
Foi o que  nos levou  lá para fora para brincar, andar nos cavalinhos, de triciclo, jogar à bola, apanhar pedritas e folhas, correr um bocadinho, cair e levantar-se. A novidade foi o triciclo novo capaz de fazer chorar os mais pequeninos que não o querem largar para dar  a vez ao outro. Mas que birra!! O Manuel também foi lá para fora brincar. Pegou na bola e não a largou mais. Quer ficar grande como os outros meninos, mas só agora fez um anito!!! É todo despachado :)

PARABÈNS ! este mês o André fez um anito, a Maria e a Edna fizeram dois :) estão crescidos e nota-se uma diferença na sua aparência quando se olha para as fotografias de Setembro e as comparamos com as mais recentes!!

Começámos a introduzir os jogos dois a dois com o lançar a bola para o amigo. Já conseguem lançar a bola para as pernas do amigo e compreendem o objectivo do jogo. Ficam sempre bem dispostos quando a bola entra no jogo e conseguem ficar a jogar durante algum tempo, até que alguém decide não mandar mais a bola e quer ficar com ela...

Criámos uma lagarta no chão com o objectivo de ser um marco orientador para desenvolver alguns exercicios psicomotores. A nossa lagarta proporcionou jogos divertidos a todas as crianças. Andaram sobre ela, correram, saltaram, andaram com pés gigantes e pequeninos, sentaram-se, gatinharam... enfim, a cada novo jogo introduzíamos um exercício diferente. Agora que já sabem, procuram a lagarta e fazem sozinhos alguns desses exercícios.

O brincar ao faz-de-conta  traz-me sempre novidades bem diferentes. Se observarmos a dinâmica individual de cada criança podemos observar que ainda há um isolamento nas suas brincadeiras. Ainda brincam lado a lado e não umas com as outras. Mas isso é normal nestas idades!! Mas o engraçado é vê-los criar a sua história. É preparar a comida, é dar ao bebé, sentar o bebé na cadeira, conversar com ele, embalá-lo etc. Podemos intervir na brincadeira e proporcionar um jogo mais complexo, criando diálogos simples tipo."a sopa está quente? vamos soprar um bocadinho", "o bebé está a chorar, coitadinho". O que se pretende é que a partir de um comentário ou diálogo a criança crie a cena seguinte e daí surge o fluir da imaginação. Gostam muito de brincar com estes birnquedos.

Os nossos meninos já fazem jogos com sombras. E gostam!! estimula o racíocionio, diverte, dá-lhes parzer concluir o jogo, desenvolve a concentração e a atenção. Primeiro foram jogos simples com 4 peças. Depois experimentei com 8 peças e mesmo assim conseguem. Claro que algumas crianças ainda sentem dificuldade em entender o objectivo do jogo, mas assim que o compreenderem vão conseguir!!!

A Primavera Chegou




A primavera chegou à nossa salinha.
A Cátia envolveu as nossas florinhas numa actividade divertida: UAU pintar as mãos! É sempre divertido vê-los olhar para a mãozita cheia de tinta. Até parece magia e às vezes faz cócegas!!

Com muitas cores e com muitas mãozinhas a nossa árvore nasceu e cresceu tornando-se num testemunho das nossas vivências. Estamos aqui!
Experimentámos fazer uma bola com papel de seda e todos gostaram muito de sentir o amachucar daquele elemento que era o tronco.
Colámos cada bola de papel e a nossa àrvore primaveril estava pronta!

Sabem identificar o que criaram:É uma árvore!

É importante dar significado e nome a todas as experiências que as crianças vivenciam para que possam utilizar esse mesmo conceito ou significado em situações diferentes. A àrvore pode ser vista num livro, numa fotografia, no jardim, em casa... O seu significado é interiorizado pelas crianças e são capazes de o identificar quando o vêem. É assim que aprendem a utilizar o vocabulário, a desenvolver a memorização e o raciocínio lógico.

Estimular a aprendizagem é projectar na criança o poder de descoberta e curiosidade. É o querer saber, explorar, observar e aprender!